Microrganismos isolados da floresta amazônica podem transformar o futuro da agricultura, segundo pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP). O estudo revelou que bactérias do grupo das actinobactérias são capazes de estimular o crescimento de plantas, controlar doenças agrícolas e produzir compostos inéditos.
Entre os destaques, a linhagem Streptomyces sp. AM25 mostrou forte potencial como bioinsumo, enquanto a Streptantibioticus sp. AM24 produziu moléculas nunca antes registradas na ciência. A pesquisa foi conduzida pela bióloga Naydja Moralles Maimone no Laboratório de Microbiologia Agrícola e Química de Produtos Naturais da Esalq, com apoio da CAPES e Fapesp.
Além de abrir novas possibilidades para a agricultura sustentável, o estudo indica que o microbioma amazônico ainda é uma fonte rica para a descoberta de novos compostos bioativos.
Foto: Juan Lopes Teixeira